quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sal da Terra

Este texto foi extraído do blog da Banda Sal da Terra. Fui testemunha da emoção vivida e expressada pelo Pr. Neto, pois estava presente na inauguração da igreja em São José do Belmonte.


"Rancharia é um povoado bem pequeno, de gente simpática e receptiva, fronteiriço com o estado do Piauí, no finalzinho de Pernambuco.
Uma parte do grupo saiu numa terça-feira, de Kombi, com uma médica e uma dentista da Igreja Presbiteriana de Alphaville - SP (pense num povo corrajoso!!!???), estavam naquele momento outros irmãos, evangelistas pernambucanos. Só neste trajeto foram quase oitocentos quilometros!
Eu saí no sábado seguinte, bem de madrugada, com a Banda Sal da Terra, e outro grupo de irmãos que desenvolveriam tarefas específicas. Nossa intenção era a de chegarmos lá a tempo de realizar uma programação a tarde com as crianças e a noite, um culto na única praça ali existente.
E assim ocorreu. E que bênção! Naquela noite, mais de trinta pessoas confessaram Jesus como salvador. Os nossos amigos e missionários lá em Rancharia, Jailton, Norma e Antônio, eram só alegria. Célia, a médica do grupo, de quarta até o sábado, atendeu quase 200 pessoas!!! Os números eram gratificantes e nos fizeram ver que valeu a pena está ali.
No dia seguinte, domingo cedinho, às três da madrugada, já estávamos de volta a estrada. O novo desafio era cortar mais 340 Km de sertão e chegar à São José do Belmonte - PE, onde nos juntaríamos a Laércio Lins, que foi de Recife até ali em sua possante e valente BMV (belina muito velha) E pasmem: ele chegou!!! E nos uniríamos, também, aos irmãos da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife, que apoiaram a aquisição do terreno e a construção do templo.
A Programação em Belmonte seria a inauguração do templo presbiteriano. Uma festa.
E assim ocorreu. E que bênção! A festa foi recheada de muita emoção. No final, Pr. Neto (que pastorea o local) não aguentou e desabou num choro emocionado. Lembrando da bondade de Deus, dos amigos, das lutas vencidas e dos desafios superados.
Naquele momento, lembrei dos irmãos de Vitória do Espírito Santo e, em especial, das lágrimas de André Vicente, no final da inauguração da igreja Presbiteriana de Venturosa - PE, quatro meses antes. A mesma cena se repetiu. Até porque a Palavra de Deus não muda. Em Belmonte eu vi, mais uma vez, um daqueles que saem andando e chorando, trazendo os seus feixes, colhendo os seus molhos para a glória de Deus.
Através de lágrimas e suor que temos visto em nossas caminhadas, Deus tem nos mostrado, claramente, que vale a pena andar com Ele. Pois, o choro e o suor do cristão, no tempo certo, resultará em alegria. A lágrima e o suor de quem sai semeando é transformada em lágrima de gozo."

3 comentários:

  1. O nosso bom Deus tem usado a instrumentalidade
    dos seu servos para proclamar as boas novas de salvação.
    Gente que apreendeu o conceito de Graça e desprendeu do que Deus deu para a partilha...
    Percorrendo suas estradas empoeiradas,erguendo as tendas da ouvidoria e dando voz a um povo que não a tem...
    vendo o rosto sofrido de um povo que sequer tem água em seus olhos,nos reportamos ao conceito Lucano do pobre, que é pobre porque diante a face de Deus nosso Senhor se acham falidos diante a sua glória.
    Levante Deus ceifeiros para a seara.

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  2. Quando participamos dos avanços missionários aprendemos a servir ao Senhor, não apenas como ouvintes, mas como praticantes. Levar a Palavra do Senhor as pessoas é um privilégio maravilhoso, sentimos sua graça invadir nosso ser e o Espírito nos encher de ousadia para a proclamação do Evangelho. Participei também da inauguração do templo da igreja de São José do Belmonte, foram momentos de muita alegria e emoção, pois quando presenciamos mais um templo ser erguido para honra e glória do nosso Deus e as pessoas da cidade atenderem ao chamado do evangelho é edificante para nossa vida. Esses momentos são insubstituíveis na vida do crente. Desta forma,sou grata ao Ministério de Missões da PIPR por promover momentos como esses na vida da nossa igreja,pois com certeza não voltamos do mesmo jeito que fomos.

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  3. Eu também estava lá, e louvo a Deus pelo trabalho missionário realizado pela Primeira Igreja Presbiteriana do Recife, principalmente através dos seus "Avanços Missionários".
    Certamente a emoção do Pr. Neto é legítima, pois o trabalho de Deus sempre será feito com muito esforço e, não poucas vezes, até com lágrimas.
    Como "passageiros" nesta vida, porquanto aguardarmos ansiosamente a Volta do SENHOR, aproveitemos as oportunidades para dizer ao mundo o quanto amamos a Jesus Cristo.

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